quarta-feira, 18 de agosto de 2010

REFLETINDO SOBRE NOVAS POSSIBILIDADES...

BEM VINDO À HOLANDA
por Emily Perl Knisley, 1987

Frequentemente, sou solicitada a descrever a experiência de dar à luz a uma criança com deficiência - Uma tentativa de ajudar pessoas que não têm com quem compartilhar essa experiência única, a entendê-la e imaginar como é vivenciá-la...

Seria como... Ter um bebê é como planejar uma fabulosa viagem de férias - para a ITÁLIA! Você compra montes de guias e faz planos maravilhosos! O Coliseu. O Davi de Michelângelo. As gôndolas em Veneza. Você pode até aprender algumas frases em italiano. É tudo muito excitante.

Após meses de antecipação, finalmente chega o grande dia! Você arruma suas malas e embarca. Algumas horas depois você aterrissa. O comissário de bordo chega e diz: - BEM VINDO À HOLANDA!

- Holanda!?! - Diz você. - O que quer dizer com Holanda!?!? Eu escolhi a Itália! Eu devia ter chegado à Itália. Toda a minha vida eu sonhei em conhecer a Itália! Mas houve uma mudança de plano vôo. Eles aterrissaram na Holanda e é lá que você deve ficar.

A coisa mais importante é que eles não te levaram a um lugar horrível, desagradável, cheio de pestilência, fome e doença. É apenas um lugar diferente. Logo, você deve sair e comprar novos guias. Deve aprender uma nova linguagem. E você irá encontrar todo um novo grupo de pessoas que nunca encontrou antes.

É apenas um lugar diferente. É mais baixo e menos ensolarado que a Itália. Mas após alguns minutos, você pode respirar fundo e olhar ao redor, começar a notar que a Holanda tem moinhos de vento, tulipas e até Rembrants e Van Goghs.

Mas, todos que você conhece estão ocupados indo e vindo da Itália, estão sempre comentando sobre o tempo maravilhoso que passaram lá. E por toda sua vida você dirá: - Sim, era onde eu deveria estar. Era tudo o que eu havia planejado!.

E a dor que isso causa nunca, nunca irá embora. Porque a perda desse sonho é uma perda extremamente significativa. Porém, se você passar a sua vida toda remoendo o fato de não ter chegado à Itália, nunca estará livre para apreciar as coisas belas e muito especiais sobre a Holanda.

Este texto faz uma bela metáfora sobre o nascimento de uma criança diferente no seio de uma família. Fala das expectativas, da decepção subsequente e da possibilidade de lidar com a descoberta de uma nova situação. Situação esta que pode ser vivida também pela escola, quando recebe uma criança “diferente” pela primeira vez. Portanto, é uma reflexão que se faz necessária na escola e pelo professor que está em contato com a criança. Quais os desafios e descobertas desta nova situação? Que novas possibilidades podemos vislumbrar? Que estratégas e metodologias podem e devem ser implantadas?...

domingo, 8 de agosto de 2010

Tecnologias Assistivas

http://www.slideshare.net/silvanatsal/educacao-inclusiva-e-tecnologias-assistivas

acesse o Link acima para maiores informações sobre o assunto...





Fatores que dificultam o processo de inclusão:
(MEC/2008)
- A falta de preparo dos professores;
- O número excessivo de alunos por sala de aula;
- A falta de apoio no processo de inclusão;
- O preconceito;
- A tendência de querer padronizar a educação.
Esses fatores ainda estão presentes em algumas de nossas escolas em 2010...

O QUE É TECNOLOGIA ASSISTIVA???

Qualquer recurso usado, desde uma simples bengala até um sofisticado recurso eletrônico, para melhorar ou dar mais independência às pessoas com qualquer tipo de deficiência pode ser considerada uma tecnologia assistiva.

Se tivermos condições de utilizar a tecnologia assistiva em nossas escolas, com certeza estaremos mais próximos de alcançar nossos objetivos para a Educação Inclusiva.


Sobre Tecnologias e Diversidade...

Tecnologia e conhecimento devem integrar-se a fim de produzirem novas ideias que tragam compreensão das problemáticas atuais, buscando outras formas para a transformação do cotidiano e a construção da cidadania.

Não podemos esquecer a diversidade em sala de aula, portanto precisamos nos focar no respeito aos diferentes estilos e ritmos dos alunos, incentivando o trabalho colaborativo em relação ao planejamento, escolha de temas e respectiva problemática a ser investigada e registrada, assim como dos recursos tecnológicos a serem utilizados em cada situação de aprendizagem.

É preciso ainda e principalmente, que o professor conheça as especificidades de seus alunos para que possa orientar o emprego de distintas tecnologias incorporadas aos projetos, trazendo efetivas contribuições à aprendizagem.

É pensando nas diferenças e nas necessidades educacionais especiais que anseio me aprofundar um pouco no estudo das Tecnologias Assistivas, pedagógicamente falando. Para isso conto com a colaboração de todos aqueles que por aqui passarem...

Nosso Mestre dizia...

“Não basta que o povo, imerso no seu silêncio secular, emerja dando voz às suas reivindicações. Ainda deve tornar-se capaz de elaborar de maneira crítica e prospectiva a sua conscientização de maneira a ultrapassar um comportamento de rebelião para uma integração responsável e ativa numa democracia a fazer, num projeto coletivo e nacional de desenvolvimento.” Paulo Freire, 1989